terça-feira, 15 de abril de 2014

04.04.14 - OAB intensifica mobilização pelos honorários de sucumbência na Justiça do Trabalho Em reuniões com a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e a Procuradoria-Geral do Trabalho foram traçadas estratégias a fim de efetivar a aprovação da matéria no Congresso Nacional. Nesta terça-feira (02), uma luta antiga da Ordem gaúcha – a aprovação de honorários de sucumbência aos advogados trabalhistas – foi tema de reuniões do Conselho Federal da OAB com a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e com o titular da Procuradoria-Geral do Trabalho. Ambos os encontros visaram traçar estratégias a fim de efetivar a aprovação da matéria no Congresso Nacional. Marcus Vinicius salientou que pagar os honorários aos advogados da causa trabalhista é garantir igualdade. "Entendemos que não pode haver discriminação. O advogado deve receber os honorários de sucumbência por sua atividade, independentemente do ramo do Direito em que atue. A complexidade científica da Justiça do Trabalho não justifica que os honorários não sejam devidos aos advogados da área", defendeu. A aprovação do projeto sempre foi uma demanda da seccional gaúcha, na avaliação do presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci. "Vamos continuar trabalhando de forma intensa para garantir esse direito. Também devemos mobilizar toda a advocacia, pois somos a voz do cidadão, e a valorização representa o respeito à cidadania. A matéria corrige uma grande injustiça com os profissionais trabalhistas, sendo uma medida de valorização e isonomia em relação aos demais", afirmou. Bertoluci também lembrou que recentemente a Ordem gaúcha oficiou os membros da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado em defesa do PL 33/2013, e que a aprovação da matéria vem ao encontro com o que está sendo realizado pela Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, coordenada pelo vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia. Em reunião, o presidente da Abrat, Antônio Fabrício Gonçalves, destacou que "o advogado trabalhista é tão advogado quanto qualquer outro. Todas as funções são nobres e dignas do mesmo reconhecimento; assim também deve ser no tocante à percepção financeira. O trabalho em conjunto com a OAB se dá para que haja a aprovação dessa importante matéria". O titular da PGT, Luís Antônio Camargo de Melo, por sua vez, afirmou que a luta pelo pagamento dos devidos honorários ao advogado trabalhista valoriza toda a classe. "O meu apoio ao pagamento de honorários de sucumbência é total e irrestrito. Vejo a questão de uma forma ainda mais ampla do que as discussões normalmente propostas: creio que deve se estender ao Processo do Trabalho. Desta forma tem-se não somente a valorização do advogado militante na área trabalhista como também do trabalhador brasileiro. Não é questão somente de pagamento, mas de dignidade", relatou. Tramitação O Projeto de Lei da Câmara nº 33/2013, já aprovada na Câmara, estabelece honorários advocatícios na Justiça do Trabalho e, pelo texto, torna-se obrigatória a presença do advogado em todas as ações trabalhistas. Atualmente a matéria está sob relatoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Além disso, o PL 33 estabelece que, nas causas que tramitam na Justiça do Trabalho, a sentença estabelecerá o pagamento de honorários de sucumbência aos advogados da parte vencedora. Confira a íntegra do projeto aqui. João Henrique Willrich Jornalista – MTB 16.715

04.04.14 - OAB intensifica mobilização pelos honorários de sucumbência na Justiça do Trabalho

Em reuniões com a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e a Procuradoria-Geral do Trabalho foram traçadas estratégias a fim de efetivar a aprovação da matéria no Congresso Nacional.
Nesta terça-feira (02), uma luta antiga da Ordem gaúcha – a aprovação de honorários de sucumbência aos advogados trabalhistas – foi tema de reuniões do Conselho Federal da OAB com a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat) e com o titular da Procuradoria-Geral do Trabalho. Ambos os encontros visaram traçar estratégias a fim de efetivar a aprovação da matéria no Congresso Nacional.
Marcus Vinicius salientou que pagar os honorários aos advogados da causa trabalhista é garantir igualdade. "Entendemos que não pode haver discriminação. O advogado deve receber os honorários de sucumbência por sua atividade, independentemente do ramo do Direito em que atue. A complexidade científica da Justiça do Trabalho não justifica que os honorários não sejam devidos aos advogados da área", defendeu.
A aprovação do projeto sempre foi uma demanda da seccional gaúcha, na avaliação do presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci. "Vamos continuar trabalhando de forma intensa para garantir esse direito. Também devemos mobilizar toda a advocacia, pois somos a voz do cidadão, e a valorização representa o respeito à cidadania. A matéria corrige uma grande injustiça com os profissionais trabalhistas, sendo uma medida de valorização e isonomia em relação aos demais", afirmou.
Bertoluci também lembrou que recentemente a Ordem gaúcha oficiou os membros da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado em defesa do PL 33/2013, e que a aprovação da matéria vem ao encontro com o que está sendo realizado pela Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, coordenada pelo vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia.
Em reunião, o presidente da Abrat, Antônio Fabrício Gonçalves, destacou que "o advogado trabalhista é tão advogado quanto qualquer outro. Todas as funções são nobres e dignas do mesmo reconhecimento; assim também deve ser no tocante à percepção financeira. O trabalho em conjunto com a OAB se dá para que haja a aprovação dessa importante matéria".
O titular da PGT, Luís Antônio Camargo de Melo, por sua vez, afirmou que a luta pelo pagamento dos devidos honorários ao advogado trabalhista valoriza toda a classe. "O meu apoio ao pagamento de honorários de sucumbência é total e irrestrito. Vejo a questão de uma forma ainda mais ampla do que as discussões normalmente propostas: creio que deve se estender ao Processo do Trabalho. Desta forma tem-se não somente a valorização do advogado militante na área trabalhista como também do trabalhador brasileiro. Não é questão somente de pagamento, mas de dignidade", relatou.
Tramitação
O Projeto de Lei da Câmara nº 33/2013, já aprovada na Câmara, estabelece honorários advocatícios na Justiça do Trabalho e, pelo texto, torna-se obrigatória a presença do advogado em todas as ações trabalhistas. Atualmente a matéria está sob relatoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Além disso, o PL 33 estabelece que, nas causas que tramitam na Justiça do Trabalho, a sentença estabelecerá o pagamento de honorários de sucumbência aos advogados da parte vencedora.
Confira a íntegra do projeto aqui.
João Henrique Willrich
Jornalista – MTB 16.715


fonte site da OAB/RS

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